Cursos e palestras podem agregar o currículo e destacar o canditado
O período não é dos melhores para quem está em busca de um emprego. Em época de crise econômica, o mercado de trabalho parece ainda mais seletivo e complicado de se entrar, mas desistir ou ficar estagnado não é a melhor opção. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) o desemprego atingiu 11 milhões de brasileiros e, com esse cenário, manter o currículo atualizado, com participação em cursos e palestras, pode determinar se o candidato estará dentro ou fora do mercado profissional.
Opções
O Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) apresenta diversas variedades de cursos técnicos gratuitos que são divididos por áreas: arquitetura e urbanismo; beleza e estética; comunicação e artes; design; gastronomia; gestão e negócios; hotelaria e turismo; meio ambiente, segurança e saúde no trabalho; moda; saúde e bem-estar e tecnologia da informação. Para conferir a lista de cursos com inscrições abertas, acesse:
http://www.sp.senac.br/jsp/default.jsp?template=1489.dwt&testeira=474&type=T&sub=2.
Uma outra alternativa que tem ganhado cada vez mais espaço no país são os cursos online. O ensino a distância é uma opção viável para quem não tem tanto tempo livre, mas ainda assim quer aperfeiçoar suas capacidades e habilidades. “Só depende do candidato. Se ele tem essa ânsia pelo aprendizado e decide fazer um curso ou assistir alguma palestra que o agregue profissionalmente, já é meio caminho andado”, alega o coaching de carreira, Eduardo Fernandes.
No currículo
Os especialistas em recrutamento informam que investir regularmente em seu perfil profissional é fundamental para evitar a estagnação da carreira. Ricardo Ribas, gerente-executivo da empresa de recrutamento Page Personnel, aponta: “a falta de cursos no currículo pode provocar a perda de uma oportunidade de trabalho”.
O candidato que se propõe a investir em cursos, sejam eles de curta ou longa duração, demonstram proatividade, determinação e disciplina, características importantes e valorizadas dentro do mercado. Esse diferencial pode ser o detalhe crucial para o profissional se destacar em um processo seletivo ou, quem sabe, até conseguir uma promoção dentro da própria empresa.
É importante frisar que os cursos e palestras não são somente direcionados a quem está desempregado. O profissional que tem prazer em aprender se demonstra um melhor investimento para qualquer empresa. A ânsia por aprendizado é muito bem vista no mercado de trabalho.
Algumas dicas
A supervisora de assessoria de carreira da Catho, Larissa Meiglin, afirma que é necessário atentar-se no que será inserido no currículo. “Se o profissional busca uma vaga como Assistente Administrativo e fez um curso de Repositor de Estoque, esse curso não precisa entrar no documento”, ela pontua. “Entretanto, cursos relacionados diretamente ou indiretamente com o objetivo profissional devem ser citados no currículo”.
Larissa também aponta que o ideal é apenas mencionar o nome do curso/palestra e a instituição onde o evento foi realizado. “Não é preciso citar que foi gratuita, a carga horária ou se tem certificado ou não. O importante é mostrar que está em busca de atualização profissional e que gosta de aprender”, alega. “Dessa forma, não fica evidente ao recrutador qual curso foi mais rápido ou se ele foi pago ou se foi gratuito, a relevância fica, principalmente, por conta do tema estudado”, ela conclui.
