Folhapress

Quem é morador de prédio sabe bem que, se o elevador quebra muito, a vida em condomínio vira uma tormenta.

E não é à toa que a renovação do equipamento seja uma demanda dos moradores, que pensam em dar cabo dos problemas e valorizar a área comum do edifício.

“É comum ver o pessoal querer uma modernização, mas só embelezar. Colocam aço escovado, mármore, sem mexer no cabo, na tração”, diz Sérgio Meira de Castro Neto, diretor de condomínios do Secovi-SP – sindicato do mercado imobiliário.

Quando se trata apenas de preservar o elevador, uma boa manutenção é essencial. Ela deve ser realizada por firma especializada, pelo menos uma vez por mês.

Manutenção

Para entrar em operação, todo elevador precisa ter um alvará de funcionamento e um contrato de conservação em vigor.

Por isso, quando um imóvel novo é entregue, o contrato, em geral de até um ano, já está fechado entre a incorporadora e a fabricante, que se torna a responsável pela manutenção do equipamento por esse período.

Para o diretor da administradora de condomínios Manager, Marcelo Mahtuk, esse primeiro contrato costuma ter valores inflados, dando margem para os moradores negociarem uma redução. “Costuma dar resultado”, diz ele.

As opções de contrato são de conservação, sem cobertura de peças, e de manutenção, que envolve a cobertura – parcial ou total. A escolha depende da realidade econômica de cada condomínio e do estado do elevador.

Problemas

Um momento em que os elevadores costumam apresentar falhas é logo depois da entrega do empreendimento, devido a acúmulo de poeira ou infiltração de água.

Por isso, segundo Flávio Braga, engenheiro, é recomendável os moradores protegerem o equipamento nesse período e, após a fase de reformas, fazerem uma limpeza técnica das instalações.

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