A Caoa Chery lança seu quarto modelo nacional em pouco mais de um ano. O estreante é o Tiggo7, utilitário de luxo que assume o posto de carro mais sofisticado da montadora.

A marca promoveu um teste de São Paulo a Santos, ida e volta. Foram 165 quilômetros ao volante do novo utilitário nacional. Ao se abrir a porta, o acabamento bem cuidado chama a atenção. A versão TXS testada (R$ 116.990) tem forração de couro na parte central dos assentos (as laterais são revestidas de material sintético) e partes plásticas semelhante a alumínio. Os bancos dianteiros têm ajustes elétricos e aquecimento, tudo comandado por botões com contornos em preto brilhante ou cromados. O teto solar panorâmico pode ser aberto eletricamente e há uma central multimídia fácil de operar.

Seu motor é o 1.5 turbo flex (até 150 cv) e trabalha em conjunto com o câmbio automático de dupla embreagem e seis marchas. O desempenho é razoável, não chega a empolgar. Parece que o motorista está ao volante de um Jeep Compass com motor 2.0 aspirado. Pelo visto, esse é o objetivo.

Das dimensões aos equipamentos, tudo no Caoa Chery Tiggo7 revela quem é seu principal concorrente. O modelo foi talhado para fazer frente ao Compass flex, que custa a partir de R$ 114 mil e foi o esportivo utilitário mais vendido em 2018. O Tiggo7 mais em conta é vendido por R$ 106.990 na versão T. Não há airbags laterais, forração de couro, teto solar ou regulagem elétrica dos bancos como na TXS.

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