O prefeito de Mauá, Átila Jacomussi, está preso na sede da Polícia Federal há mais de uma semana, após os agentes encontrarem em sua residência R$ 87 mil em espécie, durante a Operação Prato Feito que cumpria mandados de busca, apreensão e prisão dos envolvidos em esquemas de fraudes nos contratos da merenda escolar. Na casa do Secretário de Governo, João Gaspar, foram encontrados R$ 588.417.

Segundo o relatório da Polícia Federal, há dois fatos que envolvem o prefeito Átila na fraude das merendas, como “entregar vantagem indevida a um funcionário público para determiná-lo a praticar ato de ofício e solicitação e/ou recebimento de vantagem indevida por funcionário público”.

 

Evitando a cassação

O desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, Maurício Kato, decidiu manter Átila preso por tempo indeterminado.  

Por não saber quando deixará a prisão, Átila pediu licença do cargo por 15 dias – ele tem direito a esse período sem a autorização dos vereadores, o que elimina o risco de cassação do mandato.

O prefeito também conseguiu sair vitorioso na sessão da Câmara Municipal, na última terça-feira, 15, quando os parlamentares arquivaram a abertura do processo de impeachment protocolado pelo Partido dos Trabalhadores na segunda-feira, 14.

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